segunda-feira, 29 de maio de 2023

Trabalho Livre Liliana Mota, 10.ºE


 

Trabalho Livre Vitória Ferreira, 10.ºE



Maria Vitória Ferreira, “Mãe Lilith"
técnica mistas/ papel aguarela, 56x37.5cm, 2023

Para realizar trabalho livre do 3º período utilizei como suporte principal uma folha com comprimento de 56 cm e largura de 37.5 cm. A gramagem é 200 g/m^2. Como materiais de pintura e registo utilizei: aguarelas da marca Winsor & Newton cotman 12 cores, guaches da Artxis 24 tubos, pincéis marca Van Gogh multitécnicas de ponta redonda nos nº 3, 4, 6 e 8; um pincel Campos multitécnicas ponta achatada nº12; lápis de cor da Staedtler caixa de metal conjunto de 24 cores; uma lapiseira 0.5 mm da Rotring; um x-ato e um acrílico de cor cobre da marca Artxis.
O objetivo que tinha para o trabalho era representar Lilith, a deusa intitulada como “A mãe de todos os demônios". Lilith foi a primeira pretendente de Adão, ambos feitos por Deus mas ela, em vez de ser feita com barro, como Adão, foi feita com lodo e fezes. Eventualmente Lilith fartou-se de ser tratada de forma inferior por Adão, deixando-o e ao jardim para ir viver com os demônios, transitando de deusa para um demónio. É dito que Lilith, por ter ciúmes de Eva, se transformou em cobra e fez Eva comer a maçã divina originado o primeiro pecado.
A pintura que foi feita ao longo de 4 dias, pode ser descrita como uma mulher com cabelos vermelhos longos, de chifres e tiara de cor preta, vermelha e cobre, cor de pele pálida, colares de joias vermelhas com uma joia a unir os colares e a vestimenta dela. Atrás dela encontra-se um mosaico cobre e as vestimentas dela são um vestido e uma capa preta também com um guarnição de pelo branco com uma tintura rosa no topo.
No primeiro dia comecei com o desenvolvimento da ideia no meu diário gráfico. A influência inicial para o trabalho livre do 2º período teve origem numa música que ouvi neste mesmo dia, a música em questão era “Lilith” do cantor brazileiro Kamaitachi. Ouço este cantor com regularidade e as suas músicas servem-me como forma de entretenimento e inspiração enquanto crio os diferentes trabalhos. Para terminar o dia comecei a pintar a tiara numa folha à parte da que usaria para fazer o trabalho em si. Após ter terminado de pintar a tiara recortei-a e coloquei-a na parte da folha principal do trabalho onde comecei e terminei o esboço usando a tiara como a base inicial.
O segundo dia consistiu em pintar a Lilith e os seus diversos acessórios. Comecei por pintar as joias, uma das partes que mais gostei do trabalho inteiro, seguido pelo cabelo, pele, cara, capa e por fim o vestido.
O terceiro dia consistiu na pintura do mosaico que se encontra por trás dela e na adição de alguns detalhes no trabalho do dia anterior.
No quarto dia e último dia foi feito o background da pintura composto por nuvens de tons de rosa semelhantes a fumo.
Vitória Ferreira





Trabalho Livre Ana Sofia Silva, 10.ºE



Ana Sofia Silva, “A Marionete”, técnica mista, 21x29,7cm


Com esta obra quis demonstrar a monotonia que a vida pode ter e o sentimento de estarmos a viver em piloto automático, quase como se não controlássemos as nossas próprias ações.
Neste desenho está representada uma rapariga, presa por cordas a uma mão gigante que a controla como uma marionete. Esta não apresenta qualquer emoção e encontra-se numa rua, que mais se parece com um cenário de uma peça. Tudo isto está a preto e branco, representando a impotência de tudo à exceção da mão, que é a única com cor, pois é também a que possui controlo absoluto.
Nesse “cenário” estão representadas uma escola, um restaurante, uma livraria, e um prédio habitacional. Tudo isto representa uma rotina diária: ir para a escola, comer, estudar e voltar para casa para descansar, e a nossa personagem parece estar presa nesta rotina, incapaz de se libertar dela.
O edifício representado à esquerda da folha é a Escola Secundária de Águas Santas, uma vez que queria que este desenho apresentasse alguns detalhes pessoais, e este tem o intuito de representar uma parte importante da minha rotina diária, a ida e vinda da escola.
Já o edifício à direita, é um restaurante, tendo usado como referência o restaurante da série “Gilmore Girls”, cujo nome é Luke’s ( ou seja, do Luke).



Imagem usada como referência, para a representação do restaurante.

O edifício que se encontra mais afastado à esquerda é uma livraria que representa o estudo. Inicialmente, esta era para ser uma biblioteca, que está mais ligada ao estudo e aprendizagem, mas no entanto não consegui representar uma biblioteca de modo a que sobressaísse que era uma, por isso optei por uma livraria em vez disso, uma vez que também está relacionada com leitura e aprendizagem. Esta livraria também pode representar o meu gosto pela leitura, uma vez que, como já referi, quis inserir alguns pormenores pessoais.
O último edifício, que se encontra ao fundo à direita, é um prédio habitacional comum, que representa o descanso e conforto que temos em casa, assim como a interação que temos com, por exemplo, a nossa família ou animais de estimação. Esta é a representação do nosso descanso do dia, e do tempo que temos para fazermos o que gostamos.
Para a realização deste trabalho, utilizei uma técnica mista com carvão e pastel seco, que me permitiram dar o efeito de boneca e de cenário no fundo, numa folha de tamanho A4, tendo fixado o meu trabalho com laca.



Estes foram os esboços previamente realizados, sendo a segunda imagem o esboço final.



E este é o início da realização do trabalho definitivo.


Assim, quis com este trabalho representar a monotonia que tenho sentido ultimamente, como se os meus dias já estivessem definidos por algo que não controlo, como se fosse uma marionete num espetáculo, a viver como sou obrigada. Sei que esta sensação irá passar, mas até lá, remeto-me a ser uma marionete até conseguir cortar as minhas cordas e pintar o meu mundo de outras cores.
Sofia Silva

Trabalho Livre Lara Ferreira, 10.ºE







Para este trabalho final de 3º período fui altamente influenciada pelas ilustrações de Tim Burton. Gosto especificamente da animação em stop motion (técnica utilizada com milhares de fotos passadas rapidamente) ‘A noiva cadáver’, pois as personagens têm características únicas, como os olhos esbugalhados, o facto de parecerem muito magros e de serem personagens (no caso da Maggot) que apesar de estarem mortos, aparentam estar bastante vivos. A Maggot, que é a noiva cadáver, tem as bochechas marcadas, uma coisa que quis incluir no meu trabalho por achar bastante bonito. Cheguei a estudar também alguns livros com ilustrações de Tim Burton, para perceber as técnicas que usava, sendo assim, uma caneta preta fina e as aguarelas, tal como os materiais que usei para este trabalho. Fiz vários estudos com aguarelas, desenhando personagens, tanto em casa como na escola, para aperfeiçoar a mancha e o traço com aguarela. Em suma, para este trabalho escolhi utilizar o papel de aguarela de 300g, pois é o mais apropriado para tal material, aguarelas de 24 cores e uma caneta castanha escura, para os contornos. Comecei por fazer um rascunho de todas as personagens criadas por mim nas duas folhas de papel para aguarela, de forma a que ficassem distribuídas de igual forma. Depois de ter o resultado que queria, comecei por traçar o rascunho com a caneta fina castanha, para que não desaparecesse. Estava muito ansiosa por finalmente poder começar a colorir as personagens, então, utilizei dois pincéis, um fino e um grosso e coloquei mãos à obra. Utilizei as técnicas molhado sobre húmido, molhado sobre seco, traço e por fim, a mancha, tanto nas personagens como nas flores que escolhi pintar. Depois resolvi traçar tudo mais uma vez, pois a caneta tinha praticamente desaparecido e eu queria um aspeto mais marcante nas personagens. Estas personagens todas parecem bastante tristes, e era mesmo esse o objetivo. Queria que parecessem tristes pelas flores, pois estão mortas/a morrer, ficando a observá-las com muito choque no olhar. As duas primeiras personagens transmitem a primeira etapa do luto, a negação, onde é considerado o choque inicial, a reação de defesa que a maioria das pessoas apresenta. A morte representa a finitude do que é o mais importante para nós, a vida. É um estado temporário e relativamente curto, pois mesmo em negação, vamo-nos habituando àquela realidade para chegarmos a um próxima etapa. As outras duas personagens representam a aceitação, a última etapa do luto. Mas essa etapa não é quando não existe mais saudades ou dor, mas sim quando o sentimento se assossega e as respostas emocionais passam a ter mais paz e condições de seguir com a organização da vida, de ser capaz de, mesmo estando triste, poder seguir em frente. Um saco de novas sementes, que vai ser usado para um novo começo, uma nova vida, novas flores. Flores são meigas e ajudam a aquecer o coração depois de uma perda. Por fim, gostei muito de realizar este trabalho, pois requer coragem da minha parte para ilustrar as diferentes fases do luto, coisa que para mim, achava ser muito difícil de se fazer e, com apenas alguns rabiscos, podemos percebê-lo claramente (espero eu).
Lara Ferreira

Trabalho Livre Zahira Rosa, 10.ºE


 

Zahira Rosa, Batalha, 2023, técnica mista s/papel, 297x420mm,



As obras ou a obra que deu origem a este trabalho foram desejos meus e loucuras que tenho.
Primeiro fiz um estudo numa folha e idealizei as cores e as ações. Comecei a por as ideias concretas para o papel e com isso pintei com as aguarelas. A seguir pintei da esquerda para a direita usando guache e marcadores para a finalização das personagens. As técnicas utilizadas são aguarela, guache, lápis de cor e marcadores. O desenho é feito numa folha A3(297x420mm). 
Cada personagem ou objeto tem um simbolismo, a começar pela nave da parte esquerda do desenho. Representa o meu sonho passado de querer viajar pelo cosmos e descobrir os segredos do universo e o que se encontra nesse sítio. Ao lado da nave tem um robô nominado Animatronic. Tem uma grande referência a duas coisas: a um jogo que amo muito chamado Five night at Freddy e ao meu sonho de criar um jogo inspirando-me em Fnaf(Five night at Freddy). Desde sempre quis criar um, então tenho histórias, personagens, atualizações, easter eggs etc… mas infelizmente, talvez esse sonho nunca se venha a realizar. No ombro do Animatronic está um gato que não é totalmente assim e sim uma sombra dele. O gato é uma homenagem ao meu gato, que morreu, e essa lembrança vai estar sempre comigo. Logo abaixo do gato tem dois itens: uma raquete de badmínton e um bastão. A raquete de badmínton simboliza reflexão para mim, pois é quando pratico desporto que me sinto livre e me acalmo; já o bastão é uma referência falhada ao anime sailor moon, pois lembra-me a infância e é algo que gosto muito. Em cima disso ainda no lado esquerdo tem uma personagem chamada Classic Sonic transformada. Costumava jogar com o meu irmão mais velho quando era mais criança. No meu tem uma frase Grand theft auto(gta) sou viciada no jogo, então decidi pôr no trabalhar, significa “roubo classificado de automóveis", esse jogo também fez parte do meu passado. Passando para o lado direito temos na parte inferior um "autorretrato" do futuro com uma farda militar e com uma tristeza profunda. Isso significa um possível futuro em que esteja a fazer serviço militar para uma causa pessoal maior e o tanque tem o mesmo significado. Já em cima do meu ”eu” tem um monstro que, pelo menos para mim, faz lembrar uma referência ao jogo Pac-Man and the Ghostly Adventures 2 que significa os meus medos a mostrarem-se. No canto superior direito tem uma personagem do jogo piggy(roblox) em que a história por trás dessa personagem é muito especial. A personagem olha para a batalha e para a confusão com tristeza não querendo ver quem vence e meio distante da situação.
Podemos dizer que é uma batalha entre os desejos e um possível futuro? Algo que vou saber, mas não agora.
Zahira Rosa

Trabalho Livre Bruna Lima, 10.ºE


 

No trabalho decidi usei uma técnica mista com pastel de óleo, lápis de cor, marcador e aguarela.

Desenhei a minha irmã e eu tendo com referência uma foto que escolhi pois foi um dia muito marcante e como tal optei por tirar uma foto de recordação. Foi um dos melhores dias que já tive na minha vida e foi um dia em que me senti muito próxima da minha irmã. Fomos a vários lugares, divertimo-nos imenso e só de ver o seu sorriso me alegrou ainda mais o dia.

Penso que, como todas as pessoas que têm irmãos, tanto mais velhos ou mais novos, sempre há aquelas pequenas discussões, e eu e a minha irmã temos discussões diariamente,  mas acho que faz parte da vida.

O melhor de ser irmã mais velha é que sinto que, para além dessas pequenas discussões, sou a melhor amiga da minha irmã: vi-a crescer e foi incrível acompanhar cada passo, sinto que vou acompanhar muitas etapas na vida dela, boas ou más. Mas independentemente de tudo sempre estarei lá para a ajudar, para a aconselhar sempre que estiver na dúvida, para lhe alegrar sempre que estiver triste e ser o seu ombro amigo e para além de tudo lhe ensinar o certo e o errado. A meu ver as relações entre irmãos sempre são acompanhadas por altos e baixos. É 8 ou 80, mas na hora da verdade estarei sempre para a minha irmã no lugar certo e á hora certa para a defender. Irei sempre compreender o incompreensível e ser capaz de ver o lado mais positivo da situação mais negra. Conheço-a como ninguém e, se for preciso, serei a sua advogada de defesa.

Quando soube que iria ter uma irmãzinha fiquei chateada ,pois achei que as atenções iriam cair sobre ela e iria ficar de parte. Mas foi totalmente diferente do que pensei: a minha família sempre soube dar atenção às duas por igual e apaixonei-me quando vi aquele bebezinho pela primeira vez. Para além das discussões, sinto-me feliz por ter uma irmã mais nova, agora não estou sozinha, tenho uma companheira comigo. Amo muito a minha irmã e, por tal motivo, optei por desenhá-la no trabalho livre.

Bruna Lima .


Trabalho Livre Catarina Medeiros, 10.ºE


"Um sonho de tempo felino"

Nesta memória descritiva irei descrever os passos de realização do trabalho livre do 3º período. Nomeei o trabalho de ‘’ Um sonho de tempo felino’’. Para a sua realização utilizei, para o esboço uma lapiseira de grafite de mina 0.5, para o felino lápis de cor, para a ampulheta utilizei carvão, sépia, sanguínea e giz seco e para o fundo utilizei apenas aguarela. 
No plano principal de visão é possível ver uma ampulheta que, por si só, significa tempo. Após isso também é possível ver uma gata albina de olhos verdes que é uma homenagem à minha gata que se chama ‘’Mimi’’. No fundo há apenas algumas manchas que simbolizam os meus sonhos e imaginário que está sempre cheio de manchas ou formas inexplicáveis.
Inicialmente, comecei sem ideias, portanto fui buscá-las a desenhos antigos, até que cheguei a um certo desenho de uma ampulheta que foi a minha inspiração inicial. Logo de seguida fui fazer uma ‘’sessão de fotos aos meus gatos até encontrar a foto ‘’perfeita’’. Após isto encontrei uma posição perfeita, no entanto era de outro gato que também é meu, o ‘’Pieter’’. Portanto, a estrutura do corpo é a do Pieter, no entanto a aparência é a da Mimi. As manchas, como já referi, simbolizam o sonho. Para além do tempo, a ampulheta pode querer dizer a ligação entre a vida e a morte, tipo um fio, que tem o seu tempo até a areia terminar e ter de começar um novo ciclo.
Catarina Medeiros

Trabalho Livre Ana Isabel Coelho, 10.ºE


Decidi fazer um trabalho livre com a temática ligada ao oceano e a um casal de anfíbios não muito conhecidos.
Para começar, usei uma lapiseira para criar um esboço, inspirei-me em algumas imagens do oceano, em imagens com algumas algas, e o principal, os axolotes! Infelizmente não tirei todas as fotos dos processos, mas irei resumir. Após fazer este esboço, contornei com um lápis de carvão médio para destacar as marcas, em seguida, antes de começar a colorir com pastel de óleo, pesquisei diferentes cores de axolotes para decidir os que mais combinam com a paleta de cores do trabalho. Após decidir, colori com cores vivas e chamativas. Contudo, achei que não estivesse ainda no ponto, então tive a ideia de usar tinta aguarela por cima do pastel de óleo. Usei primeiro azul para o mar e outras cores para destacar as algas e as rochas, e aproveitei também para dar um toque nos axolotes e, no final, decidi usar branco e dar umas ‘’palmadas’’ de leve no pincel para fazer manchinhas brancas, como se fossem pequenas bolhinhas de água. Escolhi fazer este trabalho pois axolotes são um dos meus animais favoritos e, infelizmente, não são muito conhecidos, pois só existem entre cerca de 1000-1.000.000 destes anfíbios no mundo. Dei-lhes algum reconhecimento, a estes queridos anfíbios, por mais que não sejam animais bonitos...  Inspirei-me no Axolote da espécie Ambystoma taylori (Axolote amarelo), e no Axolote Ambystoma mexicanum (Rosa Albino). Quis fazer uma referência especial a mim e a uma pessoa especial na minha vida, e decidi fazer com que estes dois axolotes fossem um casal. Foi realmente um dos trabalhos que mais gostei até agora comparado aos outros, e tenho um carinho imenso por ele.
Ana Isabel Coelho
Axolote Ambystoma mexicanum (Rosa Albino)
Axolote da espécie Ambystoma taylori (Axolote amarelo)
https://www.pinterest.pt/pin/11399805454740068/
https://www.pinterest.pt/pin/964544445173889265/


Trabalho Livre Clara Oliveira, 10.ºE


 

Trabalho Livre Rodrigo Laranjeira, 10.ºE


 

Trabalho Livre Beatriz Moreira, 10.ºE



 

Para o meu último trabalho livre do ano decidi desenhar uma figura feminina, virada de costas e a segurar um ramo de verbena. Nesta memória descritiva vão estar presentes algumas técnicas e materiais que aprendi a utilizar durante as aulas

Comecei por fazer um esboço no meu diário gráfico até conseguir passar para o papel a imagem que tinha em mente. Fiz também alguns testes de cores e materiais de forma a encontrar um equilíbrio entre os tons e as texturas. O trabalho foi realizado num suporte de papel cavalinho A4, com lápis HB.

Para a personagem utilizei lápis de cor da marca “Winsor & Newton”, um tom de laranja para o seu cabelo ruivo, três tons de verde para o vestido e uma cor clara para a pele, nas flores utilizei a cor roxa e com tinta da china fiz os seus detalhes e contorno.

Para o fundo fiz uma mancha a pastel seco da tonalidade azul e espalhei por todos os espaços em branco. Desenhei duas borboletas a laranja, uma mais pequena que a outra e em seguida fiz mais duas numa folha separada, recortei-as do mesmo tamanho que as outras já desenhadas, pintei com aguarela, também com um tom laranja, mas um pouco mais escuro, e colei-as por cima das que estavam na folha do projeto, como se o pastel fosse a sombra das borboletas coladas.

Este trabalho foi diferente dos anteriores, onde já tinha uma ideia do que desenhar. Aqui deixei-me levar pela imaginação e pelos sentimentos. Escolhi uma menina ruiva pois admiro a beleza desses cabelos e a sua raridade, de vestido verde da cor natureza. Quanto às flores, escolhi verbena, pois além de bonitas e resistentes, algumas culturas dizem que atrai a riqueza e ajuda a encontrar o amor. O seu significado é o sagrado, o mistério e o encantamento. As duas borboletas representam a transformação e simboliza a felicidade, beleza e liberdade.

Gostei de realizar este trabalho porque me transmite um sentimento de paz, recorda-me a primavera, os dias amenos, as flores e a liberdade.

Beatriz Moreira


Trabalho Livre Tiago Santos, 10.ºE


“O Torto”
 


Para fazer este trabalho inspirei-me na obra de Wassily Kandinsky, de 1910, aguarela para o livro “Do espiritual na Arte” e aproveitei e voltei a pegar na matéria que estávamos a dar este período, mais concretamente a mão e o uso da aguarela. Dei o nome de torto ao trabalho porque queria aproveitar as diferentes formas que a aguarela pode fazer, por isso é que a mão está numa posição torta e fora do losango. O fundo do trabalho era suposto ficar com manchas de várias formas mas, como podemos observar na imagem, de baixo não saíram muito bem, ou seja, muito direitas. Também tentei usar algumas outras técnicas como a do sal, a do papel de alumínio, lenços entre outras.

Durante este trabalho surgiram-me alguns imprevistos: um deles foi que deixei a folha com gordura então a aguarela não ficava na folha, como podem ver em baixo. Usei a técnica de polvilhar com pó de talco e limpar a superfície, mas não resultou muito bem. Então desenhei tudo outra vez e voltei a trabalhar, desta vez com luvas para não engordurar o papel.

Em suma, acho que este trabalho valeu um pouco do esforço que eu tive!
Tiago Santos

Materiais usados: 

  • Folhas A3 de aguarela de 180 gramas da marca Artix 

  • Pincéis dos números 2,8,16 e 24 também da marca Artix

  • Canetas da cor sépia da marca Sakura Collection

  • Aguarelas da Giotto de 24 cores


Vídeo das técnicas: Watercolor effects - salt, foils, alcohol...


Trabalho Livre Luísa Felizardo. 10.ºE

Ana Felizardo, Precious yet shameful, 2023, guache e acrílico s/ tela


Neste trabalho, o último trabalho livre do ano, tinha como intenção criar algo que fosse importante para mim no que se refere ao seu tema e representante das aprendizagens adquiridas neste ano, simultaneamente. Assim, decidi pintar uma preciosa amiga que conheci virtualmente, a Josephine.
Não fiz rascunhos se não digitais (dos quais a pintura final se distanciou) da figura que pretendia pintar e comecei pelo fundo, como de costume, com tinta acrílica.
Pintei primeiramente as escadas onde desejava que a figura se encontrasse, sentada, com tons escuros e claros de castanho.
Por todo o fundo, as cores predominantes são os variados tons de laranja para a luz que irradia do interior da casa, castanho para o exterior, cinzento para o edifício, tons escuros de azul para a representação da noite e ainda alguns tons de verde na árvore e pequenas plantas. Seguidamente, procurei preocupar-me com a perspetiva do fundo, algo que aprendi neste ano letivo, utilizando tons escuros nas áreas mais próximas e tons claros nas mais distantes.
Com receio de que a minha preocupação com a aparência do fundo fosse maior do que com a figura humana e o seu rosto, decidi pausar a pintura do fundo para começar a trabalhar no retrato da Josephine, a guache. Pintei, inicialmente, uma base branca no formato necessário e comecei por trabalhar no rosto, o elemento da pintura que mais foi modificado durante o seu processo. Comecei por pintar o formato do seu rosto e o seu tom de pele tendo em mente que ela se encontrava num ambiente noturno. Dediquei-me para tentar encontrar proporcionalidade entre todas as suas características faciais.
Após terminar o seu rosto e tom de pele, retornei a trabalhar no fundo, um processo lento e demorado, e apenas após o terminar voltei a trabalhar nos detalhes da figura, nomeadamente no seu cabelo e roupa. O elemento final adicionado à tela foi o gato da Josephine, o Snowcone, também a guache, outro sujeito sofredor, também, de várias modificações.
O que me motivou a pintar a Josie sentada nas escadas de uma casa com o seu gato foi, não unicamente, uma conversa que tivemos, já há algum tempo, onde comentamos sobre a ideia de num futuro distante vivermos juntas numa zona rural com uma quantidade exagerada de gatos. Considero isto irónico tendo em conta que, em 3 anos de amizade virtual, nunca nos encontramos pessoalmente, um fator que me trouxe dificuldades no seu retrato. Mais, a admiração que sinto por ela foi a razão principal de dedicar-lhe um retrato. A sua pessoa traz-me um conforto inimaginável devido às similaridades presentes entre as nossas personalidades. As conversas que tenho com ela emitem uma sensação de segurança e estabilidade, pois nem a distância existente entre nós retira a proximidade da nossa amizade. Desta maneira, pretendia enviar-lhe esta tela, assim sendo o nosso primeiro contacto físico, embora indireto. Não obstante, estando consciente de que falhei miseravelmente no retrato de toda a beleza que vejo nela, enviar-lhe o trabalho traz-me grande desgosto e vergonha.
Posso, desta forma, afirmar que este é o trabalho de que menos gostei, ou, mais concretamente, que mais odeio. Simplesmente pensar neste trabalho preenche-me de insatisfação e ódio. Logo, espero um dia poder me esquecer que alguma vez o fiz.
Luísa Felizardo










Trabalho Livre Afonso Barbosa, 10.ºE


A coragem por trás da máscara

"No trabalho livre deste período realizei dois desenhos, em que um serve de máscara ou proteção para o outro. Usei folhas A3 e os seguintes materiais tinta guache, aguarela, pastel de óleo, pastel seco e marcadores e uma parte é cozida com agulha e linha.
Antes de chegar a este resultado estive a testar cabelos para a minha personagem. Depois de pensar um pouco sobre como gostaria que o cabelo fosse foi buscar referências a algumas personagens como por exemplo: Lunela, da série moon girl and devil dinosaur; diamante Rosa, personagem de steven universe, A minha personagem tem três olhos que considero que cada um deles vê o futuro, o passado e o presente, mais concretamente o amarelo sendo o presente, o roxo o passado e o verde o futuro e o verde foi especificamente escolhido para o futuro, pois verde significa esperança, uma das coisas que aprendi enquanto andava nos escuteiros. A cor do cabelo da minha personagem é peculiar sendo um cabelo multicolorido. As cores significam força perante as pedras do caminho, que há coragem, não a ausência do medo mas sim a decisão de enfrentá-lo.
Para o segundo desenho, o que vai ficar em cima tem o significado de uma máscara rachada, uma máscara que todas as pessoas usam ou já usaram para esconder ou proteger o seu verdadeiro eu.Este desenho está cozido nos lados com agulha e linha para por a máscara na minha personagem, mas este mesmo desenho está recortado em forma de rachadora onde a máscara cai e mostra o verdadeiro ''eu' É um detalhe extra para o desenho que representa a coragem. Está sem boca, neste caso com a boca rasgada: inspirei-me em mim e em outras pessoas ao redor do mundo que com certeza sentem o mesmo que eu: que a vontade de falar, de ser corajoso e de lidar com os problemas mas não conseguir porque é como se fosse a boca se rasgasse e porque há muito medo expressar o que se sente. Por isso, é preferível ficar protegido atrás de uma máscara a que chamo de ignorância. Por isso dou o nome ao trabalho de A coragem por trás da máscara."

Afonso Barbosa

Trabalho LIvre Santiago Dias, 10.ºE


 

Trabalho Livre Beatriz Melo, 10.ºE


 

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Árvore de Sonhos ...

 Este nosso sonho foi num jardim onde existiam muitas árvores com copas povoadas de animais e outros elementos naturais que povoam os jardins...
Júlia Oliveira, prof. Educação Visual




Transformação da obra "O Grito", 10.ºE

Transforma a obra do pintor norueguês Munch "O Grito" usado o teu rosto e as tuas mãos,
sobre um fundo definido por ti. 
Tenta dar o mesmo dramatismo da obra original.
Usa, como meios atuantes, os pasteis secos e o carvão.
Cristina Magalhães, Desenho A


Afonso Barbosa


Ana Isabel Coelho


Ana Luísa Felizardo





Bruna Lima


Santiago Dias


Clara Oliveira~


Catarina Medeiros


Ana Sofia Silva


Zhaira Rosa



Beatriz Moreira



 

 Edvard Munch, O Grito, 1893, 91x 73,5cm,
Óleo s/ tela, Têmpera e Pastel s/ cartão, Galeria Nacional

Nas Florestas do 10.º E

Imagina um campo visual com cinco espaços.
Desenha uma floresta, lá dentro, com os elementos naturais que te foram fornecidos.
Cria profundidade na composição.
Uma mão anda por lá, visível nuns sítios, noutros meio oculta.
Usa carvão e giz branco.
Desenha uma composição harmoniosa e com interesse plástico.

Cristina Magalhães, Desenho A


Ana Luísa Felizardo



Catarina Medeiros


Rafael Roriz


Beatriz Melo


Ana Sofia Silva


Beatriz Moreira


Liliana Mota



Afonso Barbosa


Lara Ferreira


Francisco Almeida


Zhaira Rosa


Rodrigo Laranjeira


Lara Ferreira


Clara Oliveira


Santiago Dias


Ana Isabel Coelho


Bruna Lima


Maria Vitória Ferreira


Márcio Silva


Tiago Santos