quarta-feira, 1 de junho de 2022

Trabalhos Livres da Joana Madureira

“BF1F2F”

Nesta memória descritiva vão ser relatados todos os passos dados para a concretização do último trabalho livre. Numa tela de metro e meio, decidi representar outra temática mais abstrata e enigmática. Utilizei desde acrílico a marcadores para abordar apenas uma cor, turquesa. Com as suas variantes, turquesa é o foco deste trabalho. A ausência de cor, o preto, acompanha-a no fundo branco e juntos criam no espaço esta espécie de dança. Parece faltar algo, no entanto não tenho o desejo de procurar o que falta. Talvez a sensação de vazio só seja preenchida quando nós sentimos o que vemos nesta representação. Foi interessante trabalhar numa tela deste tamanho, não foi propriamente um desafio. Agora, utilizar apenas turquesa, com certeza foi. A minha cabeça pensava a mil cores, mas submeti-me a utilizar somente turquesa. A meio do processo já tinha chegado a um título, não precisava de um título que dissesse o que possa ou não ser o que aqui vai. Por isso limitei-me a chamar de “BF1F2F”, porque o que a tela é para lá do que se vê a olho nu, já carrega a sua própria extensa personalidade.

Escola Secundária de Águas Santas, 17 de Maio de 2022
Joana Madureira, n.º5 e turma 12ºD



Memória Descritiva do Trabalho Livre “6A0DAD”

Nesta memória descritiva irei descrever os passos para concretizar o trabalho livre deste segundo período do 12 ano. A base do trabalho é uma tela 80x40cm, na qual utilizei na sua maioria tinta acrílica com alguns toques de aguarela e canetas de feltro. Esta representação não teve planeamento prévio, comecei-a cruamente sem pensar. Ainda fui adicionando alguns elementos com o passar dos dias, mas a
base esteve sempre lá.
A fase 1 é relativamente mais vazia em relação ao produto final (que será demonstrado a seguir) e igualmente vazia de contexto, contudo acho que foi a fase mais entregue à cor em si. Aqui acredito que foi onde toda a dança de cores começou, sensações iniciaram o trabalho. A sensação vermelha iniciou o
trabalho como uma cor invasora na natureza do azul. Vermelho invadiu a existência do azul de uma maneira intencionalmente positiva, apesar de todo o choque de cor final ser claro. São dois tons saturados, o que indica a força e vibração forte de ambos quando colidem. É como se um vulcão e um tornado estivessem juntos num só espaço, só que eventualmente o vulcão adormece e o tornado torna-se
uma brisa. A fase 2 é focada mais em elementos em si e neste ponto já tinha decidido o título deste conflito/dança de cores igualmente. Eventualmente, cheguei a um ponto que já estava mais satisfeita para finalmente dar como acabado e assinar. E surgiu assim este trabalho livre que dei o nome de “6A0DAD”, uma complexidade de certa forma organizada da parceria de duas cores que transmitem ideias e sensações opostas. As cores são acompanhadas por duas ausências de cor/cores neutras: preto e branco. Sendo uma o preenchimento do vazio que a outra é. Novamente dois tons que transmitem sensações e ideias opostas. Apesar de parecer abordar uma temática secundária de aspetos mais demoníacos, não é esse o meu intuito neste trabalho. A representação de esqueletos e de um demónio é algo simbólico às expressões “esqueletos no armário” e “energias negativas que nos contrariam” respetivamente. A temática florida contrasta assim o mencionado a cima. Todo este trabalho aborda diversos contrastes estáveis e instáveis. E claro no final tudo isto é apenas “6A0DAD”.

Escola Secundária de Águas Santas, 20 de Março de 2022
Joana Madureira, n.º5 e turma 12ºD


 Memória Descritiva do trabalho livre “The Indigo Jackal”

Nesta memória descritiva vão ser relatados todos os passos dados para a concretização do trabalho livre, “The Indigo Jackal”, do primeiro período do 12.º ano. Inicialmente, iria representar algo surrealista numa tela de 60x70cm, mas acabei por ter a visão deste chacal na cabeça e não me consegui conter. O trabalho surrealista chegou a ser todo completo, apenas não senti que seria o momento para fazer algo assim já. Portanto, tapei o original com tinta acrílica branca e ainda com esse produto sem estar seco, comecei o chacal logo por cima.
Utilizei apenas tinta acrílica nesta tela. Originalmente, ia representar um chacal mais “real” com tons cromáticos mais semelhantes à realidade, porém essa ideia foi alterada conforme a mistura que estava a sair com a tinta base não estar seca. Por isso, o chacal estava a ficar com um tom mais “doente” e isso deu-me um “click”. Comecei então a dar valores cromáticos mais complementares às tonalidades de um chacal real e dar mais personalidade ao mesmo. Foi um teste de paciência pintar por cima de tinta acrílica acabada de aplicar, de qualquer modo gostei do resultado.

Escola Secundária de Águas Santas, 3 de Dezembro de 2021
Joana Madureira, n.º4 e turma 12ºD

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