segunda-feira, 30 de maio de 2022

Trabalhos Livres da Sílvia SIlva - 12.ºD

18/05/2022, 2022, acrílico, caneta de ponta fina
preta, caneta branca, colagem, s/tela, 40x60cm

Nesta memória descritiva vão ser relatados todos os passos dados para a realização do projeto do trabalho livre. A partir da proposta da professora de elaborar um trabalho de um desenho à nossa escolha, com a(s) técnica(s) à nossa escolha, eu tive a ideia de fazer algo relacionado com um acontecimento recente, a primeira vez que fui a um concerto, sendo este o concerto da banda alemã Einstürzende Neubauten, na Casa da Música.
Comecei por fazer, numa tela, o esboço do meu bilhete do concerto. Com tinta acrílica, pintei o bilhete e o fundo com tons de azul, misturados com roxo e violeta, inspirando-me nas cores presentes nas luzes dos holofotes e do reflexo das cores na sala, durante a música “Nagorny Karabach”. De seguida, desenhei em uma folha separada, as silhuetas de cada membro da banda, nas suas respetivas posses na capa do álbum “Alles in Allem”, de 2020, por este concerto ser da digressão desse álbum. Pintei as silhuetas com tinta acrílica preta, recortei e colei com cola líquida na tela. Com uma caneta branca escrevi no fundo a data do concerto, 18/05/2022 e o nome das músicas que foram tocadas no concerto: “Wedding”, Möbliertes Lied”, “Nagorny Karabach”, “Die Befindlichkeit des Landes”, “Sonnenbarke”, “Seven Screws”, “Grazer Damm”, “Alles in Allem”, “Zivilisatorisches Missgeschick”, “How Did I Die?”, “Am Landwehrkanal”, “Ten Grand Goldie”, “Susej”, “Taschen”, “Tempelhof”, “Rampe” e “Redukt”. Por último, com a caneta de ponta fina preta adicionei alguns detalhes no bilhete.
Desde do dia 29/11/2021, o dia em que o meu pai comprou o meu bilhete, já tinha planeado na minha cabeça que este trabalho ia ser sobre o concerto. Sinceramente, sempre pensei que o meu primeiro concerto ia ser de outra banda, mas quando descobri o ano passado sobre esta digressão deles, que já tinha sido adiada duas vezes, vi como uma oportunidade de poder ir ao meu primeiro concerto. Enquanto o dia não chegava, eu imaginava como ia ser por já ter mais ou menos uma ideia de como são os concertos deles. No dia do concerto, estava muito nervosa, feliz e não conseguia acreditar que aquilo ia acontecer. Talvez posso esquecer-me de algumas coisas, mas não totalmente de tudo. Não é só pelo facto de ter sido o meu primeiro concerto e ser algo memorável para mim, mas também porque escrevi no bloco de notas do meu telemóvel, quando cheguei a casa, várias coisas que aconteceram antes e durante o concerto, como por exemplo, vi três membros da banda antes do concerto começar, o Blixa, o Rudi e o Alex. O Blixa e o Rudi vi pelas janelas dos bastidores e assustei-me tanto com o Rudi porque de repente ele levantou do sofá e olhou para a janela, enquanto eu estava a olhar em choque. Já o Alex, vi quando já tinha entrado para a sala e estava a ver as pessoas a entrarem, quando me deparei com um homem a falar em inglês. Reconheci facilmente que era uma voz familiar, era muito alto, tinha um boné, tinha cabelo curto, castanho, encaracolado e tinha com um casaco preto que tinha desenhos em roxo na parte de trás, subiu para o palco e a virou para a esquerda, onde tinha a porta por onde eles saiam dos bastidores para o palco e apercebi-me rápido que era ele. Tive confirmação que era ele ao ouvir a menina que indicava os lugares a dizer “Ele podia ter entrado pela outra porta do backstage”. Também não me vou esquecer facilmente de que no início da música “Ten Grand Goldie”, o Alex estragou o instrumento que ele estava a tocar, que se chama mola de metal curva e o Blixa disse que não iam poder tocar a música naquele dia. Toda a gente ficou triste, mas enquanto tentavam arranjar, o Blixa falava algumas coisas de vez em quando. No final, conseguiram arranjar o instrumento e antes de começarem de novo a tocar a música, o Rudi disse “Tem cuidado com esse instrumento”, mas em inglês, para o Alex.
Tive uma experiência muito boa com o meu o primeiro concerto e sinto-me satisfeita em ter retratado uma memória feliz, mesmo sendo recente, neste trabalho.

Águas Santas, 20 de maio de 2022
Sílvia Silva, 12.º D
 
Anxiety, 2022, acrílico, marcadores, caneta branca s/tela, 30x30cm

Nesta memória descritiva vão ser relatados todos os passos dados para a realização do projeto do trabalho livre. A partir da proposta da professora de elaborar um trabalho de um desenho à nossa escolha, com a(s) técnica(s) à nossa escolha, tive a ideia de desenhar algo sem pensar muito, mas que também é o resultado de ter ficado muito ansiosa por não saber muito bem o que ia desenhar desta vez. Comecei a elaboração do meu trabalho numa tela e desenhei-me, mas de uma forma especial, baseada em como eu estava no Halloween do ano passado, 2021, e no Carnaval deste ano, 2022, mas pensei em não desenhar os olhos e fiz vários riscos no lugar dos olhos. No fundo, desenhei pontos de interrogação e olhos. Pintei o meu “eu” desenhado, a parte tapada dos “meus” olhos, o fundo e os olhos com tinta acrílica, contornei com marcador preto o meu “eu”, com caneta branca fiz os pontos de interrogação e com marcador rosa contornei os olhos e colori a parte da íris de cada um de rosa.
Decidi fazer este desenho porque indiretamente quis fazer algo que estivesse associado ao que sinto muitas vezes dentro da minha cabeça por causa da minha ansiedade, quis fazer também algo um pouco diferente do que normalmente faço e por isso é que pensei também em fazer numa tela em vez de uma folha de papel. Não pensei em desenhar-me como sou vista todos os dias pelas pessoas, mas sim desenhei-me, como já tinha referido, baseada em como estava no Halloween do ano 2021, e no Carnaval deste ano, 2022, porque em vez de me tentar disfarçar de alguma personagem ou de outras coisas comuns que as pessoas se disfarçam nessas ocasiões, tentei disfarçar-me de um membro de uma banda que gosto, mas de uma altura específica, no caso no final dos anos 80 e já tenho usado aquele penteado com que apareço no desenho algumas vezes, especialmente em certas ocasiões e também aquele penteado faz-me sentir bem e comecei há alguns dias a fazer representações minhas desenhadas com aquele cabelo, por isso é que decidi desenhar-me assim. O facto de ter riscado os olhos foi para colocar um impacto diferente no desenho, talvez possa ter um significado para cada pessoa, mas para mim não tem um significado específico, enquanto que os pontos de interrogação e os olhos têm um significado. Os pontos de interrogação significam as questões que muitas vezes faço a mim própria, o que e fazem pensar demasiado e os olhos significam a sensação que às vezes tenho de estar a ser observada. Fazer este trabalho trouxe-me uma sensação diferente do que os outros, por ter saído da minha zona de conforto e ter feito algo que normalmente não falo com pessoas próximas.


Águas Santas, 19 de março de 2022
Sílvia Silva, 12.º D


Bass, 2021
caneta de ponta fina preta, lápis de cor, aguarela, papel de aguarela,
caneta branca, s/ papel, 29,7x42cm

Nesta memória descritiva vão ser relatados todos os passos dados para a realização do projeto do trabalho livre. A partir da proposta da professora de elaborar um trabalho de um desenho à nossa escolha, com a(s) técnica(s) à nossa escolha, eu tive a ideia de desenhar partes do meu baixo dentro de 4 retângulos. Comecei a elaboração do meu trabalho numa folha de papel de aguarela A3 e fiz um enquadramento de 1 cm. Depois fiz 4 retângulos, onde desenhei algumas partes do meu baixo. De seguida, colori com lápis de cor o baixo, com aguarela pintei o fundo do desenho e com uma caneta branca fiz alguns detalhes. Com uma caneta de ponta fina preta, contornei os retângulos, o baixo e escrevi, também com a caneta branca, no fundo do desenho “All I really, really, really, really, really, really, really want to see is a total eclipse of the sun”, que é uma frase da letra da música “Total Eclipse Of The Sun”, de uma banda alemã chamada Einstürzende Neubauten. Escrevi essa frase porque é uma das músicas que adoro deles e por ser uma frase que me ficou facilmente na cabeça. Decidi fazer este desenho porque quis desenhar pela primeira vez o meu baixo, à mão e fazer algo sobre um dos meus passatempos que eu mais gosto, que é tocar baixo. Desde o ano passado que o único instrumento que  tinha aprendido a tocar foi flauta, mas foi na escola e não por vontade própria e não tinha vontade de tocar outros instrumentos, mesmo quando deixei de ter Música. Em junho do ano passado, 2020,  pensei em querer aprender a tocar porque desde 2019 que comecei a gostar de ouvi o baixo nas músicas e quando comecei a ouvir U2, o meu gosto pelo baixo foi aumentando cada vez mais. Recebi o meu baixo no dia 15 de julho de 2020 e desde então que toco quando tenho tempo de manhã, independentemente do dia, ou quando estou de férias, toco todos os dias de manhã. Comecei a aprender a tocar sozinha, mas aprendi a tocar errado por causa do que tinha aprendido na flauta. Depois de me ter apercebido dos erros, comecei a pesquisar mais e agora já toco “corretamente”. Atualmente, tenho pesquisado pelas músicas que quero aprender a tocar ou em alguns casos, tento descobrir sozinhas quais são as notas que tenho que tocar como acontece em algumas músicas que tento aprender a tocar dos Einstürzende Neubauten. Por agora, só quero continuar a tocar baixo como um passatempo e também não tenho interesse em querer tocar outros instrumentos.

Águas Santas, 03 de novembro de 2021
Sílvia Silva 12.º D

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