quarta-feira, 26 de junho de 2024

Trabalho Livre de Beatriz Moreira, 11.ºE


Beatriz Moreira

 

    "Para a disciplina de desenho A da Professora Ana Cristina Magalhães, realizei um trabalho inspirado no meu jogo favorito, The Last of Us. Nesta memória descritiva estão presentes algumas técnicas que aprendi e materiais que utilizei durante as aulas e nos trabalhos de casa destes anos letivos.

    A história do jogo é à volta de um fungo que começa a infetar seres humanos, existindo assim uma pandemia. Os infetados matam e mordem os humanos, para que o fungo se espalhe e controle mais pessoas. Ellie, a minha personagem favorita e a retratada no desenho, é imune ao fungo, então parte numa viagem com Joel (também retratado no trabalho), para ser levada a um grupo conhecido como Pirilampos, para ser examinada e encontrarem uma cura, porém, a cura significava a morte dela. Nos meses de viagem até lá, Joel e Ellie desenvolveram uma relação de pai e filha, e quando Joel descobre que os exames matariam a mais nova, tenta tirá-la dos Pirilampos, mas os mesmos não o permitem, levando Joel a matá-los para recuperar e salvar Ellie. Mais tarde, Joel é morto por vingança da filha de um dos médicos que ia examinar Ellie (já que Joel matou o mesmo). 

    No meu trabalho retratei as duas personagens em questão para falar de um sentimento típico de Portugal, a saudade. Quis desenhar ambos com a guitarra, pois foi Joel que incentivou Ellie a aprender a tocar o instrumento, e depois da sua morte, isso era a única coisa que fazia com que Ellie se sentisse mais próxima do “pai”.

    Em folhas soltas comecei por fazer um rascunho dos mencionados, e para isso utilizei duas imagens de referência. 

    Depois de passar para uma folha A3 de papel cavalinho comecei a pintura. Utilizei lápis de cor da marca “Winsor & Newton”. Para a figura feminina optei por usar um tom verde tropa no casaco, e castanhos para a guitarra e cabelo, para se adequar a personagem. Para o Joel usei apenas um tom escuro em alguns detalhes, já que no desenho ele é só uma memória e não está completamente presente.

    No fundo usei um tom cinzento claro em aguarela e fiz algumas manchas com uma cor mais escura à volta da personagem."

Beatriz Moreira, 11.ºE


Trabalho Livre de Tiago Santos, 11.ºE


Tiago Santos,

 

    "Este trabalho livre foi realizado para a disciplina de Desenho, da professora Ana Cristina Magalhães, no dia 12/05/2024.

   Esta ideia surgiu após algumas conversas na brincadeira com amigos, no caso, como as pessoas parecem diferentes à primeira vista e que passado algum tempo temos opiniões completamente diferentes.

  Para transmitir essa ideia eu decidi desenhar duas pessoas iguais só que em posições diferentes, pois para nós conseguirmos ver as duas pessoas na “posição normal” teríamos sempre de virar o quadro e ver primeiro uma e depois a outra, como é possível ver na imagem abaixo."

Tiago Santos, 11.ºE


Trabalho Livre de Zahira Rosa, 11.ºE

 Zahira Rosa, Sem Título, técnica mista s/tela, 2024



Memória descritiva do Trabalho Livre

    

    "Para começar, neste trabalho optei por trabalhar com a tinta a óleo com detalhes a acrílico. Usei óleo por ser um material que já tenho um pouco mais de interesse e experiência. O trabalho não tem nenhuma relação com a minha vida, por algum motivo parece-me a minha melhor amiga. 
    Neste trabalho tentei demonstrar a beleza feminina, mas claramente não deu muito certo. No começo pensei em fazer uma jovem morena com os seus cabelos cacheados, mostrando uma beleza exótica. Por erro meu o trabalho não mostrou as minhas qualidades artísticas, sendo uma pena. Em algumas partes do quadro tentei usar pinceladas mais fortes, mas optei por usar uma esponja para fazer a árvore (as folhas) e o céu. As cores que usei são as que mais me atraem visualmente, como o rosa na árvore, o azul no céu, os detalhes a amarelo nas joias presentes na mulher. A figura feminina tem uma rosa nas mãos para mostrar a beleza feminina comparada a uma rosa. A estrutura branca presente no trabalho foi inspirada no Pártenon, pois os gregos tinham uma perceção de beleza um pouco diferente do que é agora. Na época só os homens tinham direito à cidadania, a beleza feminina era inspirada na beleza masculina, sem curvas, a beleza era a qualidade masculina, algo que muitas mulheres não poderiam alcançar. 
    O meu trabalho não é de todo uma crítica à sociedade da época, mas sim para mostrar que o corpo feminino não tem que ser como os homens gostam e sim como as pessoas se sentem melhor. Na atualidade as mulheres são criticadas pelo seu corpo e por não estarem no padrão. A natureza presente é para realçar a mulher como a verdadeira mãe da natureza."
Zahira Rosa, 11.ºE

Trabalho Livre de Catarina Santos


Catarina Medeiros, PHDA - Pensamentos a mil, 2024 tinta acrílica, canetas, esferográfica, lápis de cor, lápis de cera e pastel de óleo s/tela


    "Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Desenho A, a pedido da professora Ana Cristina Magalhães. Nele quis  expressar um pouquinho de como são os pensamentos na cabeça de uma pessoa com PHDA (Perturbação de Hiperatividade/Défice de Atenção), chamando-o de PHDA- Pensamentos a mil. Antes da ideia final, pensava fazer um trabalho ligado ao crescimento humano e a sua relação com o tempo em termos de passado, presente e futuro ou então sobre vício nas telas, o que acabaram por ser ideias descartadas. Comecei então a procurar novas referências e ideias.
    Ao longo do ano letivo ganhei um certo interesse em psicologia, devido a uma patologia que possuo chamada PHDA. Os indivíduos que a possuem demonstram ter uma variedade de características sendo as principais: falta de atenção constante, impulsividade, hiperatividade física e mental. Dentro delas, selecionei a hiperatividade mental (que é característica obrigatória num indivíduo com PHDA) que é responsável pela enorme quantidade de pensamentos que fluem numa velocidade espantosa no cérebro de quem tem esta patologia. Com isto, decidi mostrar mais ou menos como é que é a mente de quem tem PHDA nomeando assim o trabalho de PHDA - Pensamentos a mil.
    Na realização deste trabalho, inspirei-me numa psiquiatra brasileira chamada Ana Beatriz Barbosa Silva que, por acaso, também possui PHDA e para além dela, em algumas imagens retiradas do pinterest.
    Iniciei por fazer um sketch de como seria o trabalho para assim passar para o suporte final. Na tela comecei por pintar o cérebro com tinta acrílica rosa claro para dar a entender que é um cérebro e logo de seguida a cabeça com o mesmo material. Entretanto acrescentei cores mais escuras em ambos para dar profundidade. De seguida, desenhei uma forma irregular até ambos os cantos superiores da tela de modo a representar os pensamentos variados da pessoa.
    No ‘’Balão’’ decidi desenhar e pintar várias referências a outros trabalhos realizados durante o ano letivo."
Catarina Medeiros, 11.ºE

Trabalho Livre de Raquel Simão, 11.ºE


Raquel Simão

 

Trabalho Livre de Afonso Barbosa - 11.ºE

 

Afonso Barbosa, As Divindades que Vivem em Mim, técnica mista


Memória Descritiva
”As Divindades que Vivem em Mim"



    "No trabalho livre deste período utilizei figuras místicas “divindades” para me representar nas  diferentes facetas. Para tal comecei por fazer um rascunho com recurso a pastel seco em cima da tela. Estou em primeiro plano de costas para os espectadores direcionando o meu olhar para as “ divindades “.
    No princípio do trabalho tinha a ideia de representar pessoas que eram importantes para mim mas, devido a acontecimentos durante a realização do trabalho, as ideias mudaram tornando- se um trabalho autobiográfico. Com o rascunho terminado comecei a aplicar tinta acrílica nas personagens do quadro e, como podemos observar,  as “divindades “ perderam as suas características humanas, tendo algumas sido transformadas parcial ou totalmente em elementos da natureza ou animais.
    Nas primeiras aplicações de tinta acrílica algumas ideias de “divindades “ foram criadas e abandonadas, como por exemplo as raízes verdes que saiam dos olhos de algumas personagens que foram alteradas para se tornarem asas, e a “divindade” no lado esquerdo do quadro foi transformado em um cão. .As “divindades” que se encontram ao meio da tela possuem elementos naturais, tendo o do meio bolhas e o que está mais à direita um buraco negro. Para desenhar as bolhas na face da “divindade“ central utilizei o pastel seco, pois assim consegui transmitir a mensagem de fragilidade mais facilmente. Para a “divindade” à sua direita desenhei o buraco negro com recurso a tinta acrílica de cores azul e laranja, sendo que uma é complementar da outra, dando um efeito de profundidade no buraco negro.
A “divindade” que tem focinho de cão é inspirada numa música da artista Mitski que se chama “I bet on losing Dogs“. A música é sobre amores falhados e o desejo de ter alguém que nos ame. Esta música é muito pessoal, pois como a artista Mitski sente que só aposta em amores falhados, o mesmo acontece comigo, tendo a “divindade” com focinho de cão auréolas em volta dos olhos, simbolizando a “dificuldade “ em encontrar o amor. A “divindade que como cara tem um buraco negro representa a maneira como lido com a minha ansiedade, que é ”comendo os sentimentos”, não lhes dando importância quando me começam a incomodar. <representando assim um buraco negro que engole tudo que esteja perto. A ”divindade” que possui bolhas em metade do seu rosto representa a fragilidade que não só eu mas todos têm, tendo cada pessoa as suas vulnerabilidades e individualidades. E, por fim, as divindades com asas nos olhos são um reflexo de mim sendo observadores do que me acontece."
Afonso Barbosa, 11.ºE

Trabalho Livre de Santiago Dias, 11.ºE


Santiago Dias, aguarela sobre papel, 29x42cm

Catarina Medeiros - Peixe Tobias

 

Catarina Medeiros, Peixe Tobias, aguarela s/papel , 29x42cm, 2024


    Num DAC entre as disciplinas de Desenho A, Português e Inglês, foi-nos proposto que fizéssemos uma ilustração de um dos peixes do Sermão de Santo António aos Peixes de Padre António Vieira, fazer uma memória descritiva dessa ilustração e por fim traduzi-la para Inglês.
Para dar início ao trabalho, tínhamos de escolher o peixe que iríamos ilustrar, para assim podermos formar uma ideia e colocá-la no papel. De todos, selecionei o peixe Tobias, apenas por ser o menos escolhido. De seguida comecei por fazer uma pesquisa a fim de relembrar certas características dele (para além das que nos são apresentadas na obra).
    Antes de idealizar a ilustração em si, decidi fazer uma espécie de rascunho da aparência do meu peixe (fig1) para me basear nela e assim passar à construção da ideia. Ainda no diário gráfico, comecei a idealizar o peixe e a ilustração em si (fig2), a base da ideia era em vez de ser o Santo António a falar, seria Tobias que tecnicamente o estaria a representar. O estilo que selecionei deste ser marítimo foi de animação, afinal geralmente numa animação ganhamos uma ampla variedade de interações do personagem com quem o está a ver, podendo até ultrapassar as leis da gravidade por exemplo. E foi de certa maneira o que eu fiz, por ser uma representação de Santo António, decidi mudar o meio do peixe colocando-o na área terrestre, como se ele depois da obra tivesse a passar a palavra para aqueles que antes não quiseram ouvir, dando também a entender que os humanos dão mais importância ao que é irreal do que na verdade representa a realidade. Nesta etapa, ocorreu-me uma ‘’piada’’ com o nome Tobias, já que o peixe curava a cegueira ele chamar-se-ia Tobês ou Toberás, no momento soou-me engraçado.
    A ilustração está dividida em duas partes (como na maioria das capas das edições da obra), a de quem fala (Tobias) no meio terrestre e a de quem ouve (os humanos) que estão no meio marítimo. Isto claramente foi propositado como já referi acima, mas não só, para além de representar Santo António, sendo uma espécie de discípulo do mesmo. Tobias, personagem alegórica, apresenta comportamentos humanos estando apoiado apenas pela sua barbatana traseira . Além disso ele dá-nos a impressão de estar a ler em voz alta para os humanos que apenas o ouvem, estando inseridos no meio aquático, adquirindo o papel restante que na obra pertencia aos peixes.
    O suporte utilizado foi papel de aguarela A3 e os materiais (utilizados) foram tintas de aguarela.
    Finalmente, de todo o trabalho, aquilo de que mais gostei foi a ajuda que me deu para imaginar, sair fora da caixa.
Catarina Medeiros, 11.ºE

Beatriz Moreira - Quatro Olhos

 


Beatriz Moreira, Quatro-Olhos, 42x29cm, aguarela s/papel, 2024



    Para uma DAC entre as disciplinas de Desenho A, Português e Inglês, realizei um trabalho onde retratei o peixe quatro olhos da obra Sermão de Santo António aos Peixes, de António Vieira. 

      Nesta memória descritiva vão estar presentes o meu processo de trabalho, as técnicas e os materiais usados.

      O peixe escolhido simboliza a visão, a iluminação, e tem a capacidade de distinguir o bem e o mal. Dois dos seus olhos estão direcionados para cima, ou seja, para o céu, e os outros dois para baixo, o inferno.

      No meu caderno diário, já com o peixe idealizado, comecei por fazer diversos estudos da imagem que queria retratar e das cores que queria dar, em seguida passei o resultado final para uma folha A3 de aguarela e avancei para a pintura. Com um tom claro de azul preenchi o fundo, querendo assim, retratar o mar. Para o peixe, optei por utilizar tons de laranja e cinzento para retratar a ideia que temos do inferno, um sítio extremamente quente, com a paleta de cores mais avermelhada e escura, e em algumas partes, a cor amarela, para dar a ideia do céu, da grandiosidade, felicidade e bondade. No entanto, sentia que o desenho estava muito vazio e, depois de pedir a opinião dos meus colegas e da professora, completei o trabalho a “espirrar” tinta para a folha e a rodar a mesma, para que a tinta se fosse espalhando pela obra de uma forma mais solta e livre, para isso usei tons de verde, roxo, amarelo e azul, apenas para dar mais cor ao desenho. 

      Foi um trabalho em que usei uma nova técnica e gostei de o fazer. 




    For a DAC between the subjects of Desenho A, Português and Inglês, I did a work in which I portrayed the four-eyed fish from Sermão de Santo António aos Peixes, written by Antônio Vieira.
    This descriptive memory will describe my working process, the techniques and materials used.
    The fish chosen symbolizes vision, enlightenment, and has the ability to distinguish between good and evil. Two of his eyes are directed upwards, which means towards heaven, and the other two downwards, towards hell.
    In my notebook, with the fish already conceived, I began by making several studies of the image I wanted to portray and the colors I wanted to give it, then I transferred the final result to an A3 watercolor sheet and moved on to painting. I filled in the background with a light shade of blue, wanting to portray the sea. For the fish, I chose to use shades of orange and grey to portray the idea we have of hell, an extremely hot place, with a redder and darker color palette, and in some parts, the color yellow, to give the idea of heaven, of grandeur, happiness and goodness. However, I felt that the drawing was too empty and, after asking my classmates and teacher for their opinion, I completed the work by "splashing" paint onto the sheet and turning it around, so that the paint would spread across the work in a looser and freer way, using shades of green, purple, yellow and blue, just to give the drawing more color.
    It was a job in which I used a new technique and I enjoyed doing it.
Beatriz Moreira, 11.ºE





Beatriz Melo - Roncador


Beatriz Melo, O Roncador, aguarela s/papel, 42x29cm, 2024

 


    A ilustração que realizei retrata o personagem "Roncador" do Sermão de Santo António com uma representação marcante da sua arrogância e irritação. O Roncador é visualizado em primeiro plano, ocupando a maior parte do espaço visual da composição.
    Comecei por fazer rascunhos do peixe, já que estava sem ideias até que decidi ilustrá-lo com uma expressão desagradável e umas auréolas, porque o mesmo emite sons graves e altos. O seu rosto é desenhado com detalhes que enfatizam sua irritação, com as sobrancelhas franzidas em um gesto de desagrado e os olhos revirados como se estivesse a reclamar de algo. A sua boca está aberta para que possa transmitir a sua arrogância gritando. A característica mais proeminente do desenho é o queixo do Roncador, que é retratado com uma proporção exagerada, dando ênfase à sua arrogância e autoridade. O queixo é largo e pronunciado, projetando-se para a frente de maneira dominadora. Esta característica física é enfatizada para transmitir a sensação de poder e presunção que o personagem representa. A expressão facial do Roncador é complementada por outros elementos visuais que reforçam sua personalidade arrogante. A sua roupa é desenhada de maneira a refletir sua posição de autoridade, com detalhes que sugerem uma vestimenta formal e elegante, tal como a roupa dos políticos, retratando assim o seu poder. O cenário ao redor do Roncador é simples, com poucos detalhes para não distrair a atenção do espectador da figura central. O fundo é composto por uma parede azul, permitindo que o personagem se destaque claramente.
    Em suma, a ilustração do Roncador do Sermão de Santo António é uma representação visual poderosa que captura a essência do personagem como descrito na obra. Através do uso de traços expressivos e detalhes cuidadosamente elaborados, o desenho transmite sua arrogância e irritação de forma vívida e impactante.
Beatriz Melo, 11.ºE

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Mural "Jogos Infantis"

Este mural foi realizado com pormenores das figuras de jogos da obra de Bruegel. Utilizou-se a técnica de recorte e colagem. Está exposto na parede do corredor das exposições.



Alunos do 12.ºG, Pormenores da obra "Jogos Infantis", de Pieter Bruegel, o Velho