sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Trabalhos Livres dos alunos do 10.ºE, no 1.º período


Zahira Rosa

    "Este trabalho não teve nenhuma inspiração de algum autor ou obra, foi totalmente imaginado por mim A técnica mista usada, lápis de cor e tinta da china, estão presentes no trabalho com registo de mancha e traço sobre um suporte de papel de aguarela. 
    Comecei por idealizar o que ia fazer, fiz o rascunho numa folha, testei a tinta da china com a mancha e o traço. Para fazer o fundo tive que usar água para diluir um pouco a tinta para não ficar muito forte. O trabalho apresenta um fundo escuro feito com o recurso da mancha (tinta da china) e simboliza a escuridão com vários desastres no papel como manchas de tinta. No centro apresenta uma porta de metal, e “dentro” dessa porta apresenta uma paisagem dividida por cores quentes e frias. No centro dessas cores existe uma árvore que significa a vida, por detrás daquela escuridão. No trabalho estão também representadas pessoas a divertirem-se, mas uma delas está sozinha, embora não totalmente pois existem pessoas à sua volta, como se essa pessoa calada na solidão soubesse o que estava a acontecer e não conseguisse expressar. Isto passa-se no lado das cores frias. Já no lado das cores quentes, aparece uma cidade. Na porta tem algo venenoso a tentar invadir esse pequeno buraco colorido com vida. 
    Para mim o trabalho significa que onde há escuridão poderá haver uma luz ou felicidade, já que a esperança é a última que morre. O significado não está totalmente explícito mas é o que significa sendo interpretado de várias formas como miséria e solidão."
Zahira Rosa



Ana Sofia Silva, “Fantasia”, técnica mista, 21x29cm


    "Com este desenho quis demonstrar como os livros têm o poder de nos transportar para outros mundos. 
    Ao retratar um “cenário” na capa do livro, quis representar o poder que um bom livro tem de nos fazer escapar da realidade, nem que seja apenas por um momento, principalmente os livros de fantasia e ficção que contam histórias do inimaginável, seres fantásticos como sereias ou fantasmas, lutas épicas, histórias de princesas, poderes mágicos e muito mais.
Este desenho foi feito numa folha de papel cavalinho, tamanho A4, utilizando lápis de cor e caneta de bico fino preta. Com estes materiais, tencionava transmitir ao espectado, um outro mundo, completamente diferente da realidade e que é proporcionado pelo livro de fantasia onde este se encontra, deixando-nos perdidos nos seus encantos. 
    Para a realização deste desenho tive como inspiração o mapa do livro "O Príncipe Cruel” de Holly Black. Espero com isto incentivar-vos a escapar à realidade e a absorver o mundo fantástico que pode ser descoberto nas páginas de um livro."
Ana Sofia Silva



Ana Luísa Felizardo
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    "A ideia onde teve origem este trabalho desenvolveu-se ao longo do tempo com várias mudanças até uma decisão concreta. 
    Após pensar na pose da figura humana, comecei a desenhar diretamente no suporte, uma folha de papel para aguarela. Ao iniciar o processo de pintar utilizei os meios aquosos aguarela e guache. Este processo passou por variadas fases e erros que requerem paciência para consertar, algo que, para mim, tornou o processo interessante. Como um todo apenas pelo facto de que alguns dos erros foram transformados em detalhes que, de outra forma, não teria considerado antes. A grande rosa morta num vaso apareceu mais tarde, quando comecei a pintar. De maneira muito subtil, tinha a intenção de representar através da figura humana e da rosa a sensação específica de não estar presente emocionalmente, ora consigo mesmo, ora com o exterior. A indiferença da figura humana em relação à rosa que se decompõe lentamente sobre e à volta da mesma, que pode ser interpretada como um colapso em algum aspeto da sua vida ou até mesmo no seu interior é, de maneira muito simplificada, uma metáfora da tal sensação. Desejava fazê-lo subtilmente para que o resultado final não fosse excessivamente complicado e sobrecarregado com detalhes desnecessários pois, muitas vezes, isto é responsável por retirar a experiência do espectador de formar a sua própria interpretação. Foi o que me motivou a manter a simplicidade.
    Para finalizar, gostaria de dizer que este trabalho não está executado como gostaria. No entanto, a sua realização foi uma experiência agradável e interessante e espero poder fazer este mesmo comentário em futuros trabalhos."
Ana Luísa Felizardo



Vitória Ferreira, Identidade Desconhecida“, técnica mista s/ papel, 29x21cm


    "Para a realização deste trabalho utilizei como suporte uma folha A4 de papel cavalinho. E como materiais usei: lápis de cor, tinta da china, lápis de grafite HB, B, 2B, caneta de ponta fina 0.2, 0.4, 0.8 e esferográfica vermelha.
    O objetivo do trabalho era fazer a representação de como uma crise de identidade pode afetar uma pessoa, tal como essa pode sentir-se perdido no seu próprio corpo, sem saber quem é, querendo essa resposta mas não a conseguindo encontrar e o quão dececionante e depressivo pode ser estar nessa situação. Sei como é ter um episódio de crise de identidade pois já tive um. Na altura não sabia o que era mas, com a ajuda de amigos, consegui e foi por isso que quis fazer este assunto como o objetivo do trabalho.
O desenho em si é uma pessoa sem cara, com um grande ponto de interrogação no meio em vermelho e uma espiral, rodeada de duas perguntas em inglês (“Who Are You?” e “ Who Am I?”) em vermelho. O fundo são linhas simples desenhadas à mão com uma espaçamento de 5mm.
    O tempo que me demorou a finalizar este desenho foi de dois dias. No primeiro dia comecei a fazer a base do desenho a lápis de grafite, tal como a passar a pessoa a tinta da china, e desenhei de lápis de cor e esferográfica vermelha o ponto de interrogação tal como as letras. No segundo dia estive a fazer o fundo com as canetas de ponta fina e a dar os detalhes finais."

Vitória Ferreira



Francisco Almeida




Beatriz Melo




Ana Isabel Coelho


    "Neste 1.º período deste ano letivo a turma teve um trabalho livre no qual podíamos desenhar o que quiséssemos, com o objetivo de retratar as nossas competências em desenho e mostrar o que nós aprendemos ao longo deste período: podíamos escolher o tema, a técnica e o formato.
    Neste trabalho decidi inspirar-me num corpo humano feminino, por que admiro muito os desenhos de corpos humanos, especialmente de corpos femininos. Enquanto fazia este trabalho estudei e usei as técnicas da linha, da mancha e pratiquei as diferentes durezas dos lápis de grafite. Usei como materiais 1 folha de papel cavalinho A4, diferentes lápis de grafite, borracha e esfuminho.
    Origem e inspiração: https://www.pinterest.pt/pin/964544445170154240/"
Ana Isabel Coelho




Lara Marques


    "Tirei inspiração deste trabalho de uma pessoa que admiro muito e que acompanho há relativamente pouco tempo, da rede social Instagram. A obra não tem título, e encontra-se na página da artista (https://www.gegajdominik.com/) australiana Dominik. Vi um vídeo em direto que a mesma fez sobre o seu próprio trabalho, a explicar as técnicas pelas quais optou, materiais que usou, pincéis que gostou mais de trabalhar e no que se inspirou. A mesma diz que as obras devem passar um sentimento de confusão. 
    A técnica utilizada por mim foi a tinta da china, já que é o mais próximo do material que a Dominik usa em todas as suas obras, a aguarela. Optei por usar o papel próprio para a aguarela, por ser o mais adequado para tal material, já que tem uma gramagem mais alta. Usei um secador de cabelo para obter um resultado mais rápido entre camadas. A minha obra representa alguém sem as suas faces. Todos nós temos diferentes faces que mostramos a diferentes pessoas, grupos, amigos, etc... Mas se as esquecermos todas, quem somos nós? Será que somos baseados nelas? Será que essas facetas são um espelho do nosso interior? São essas as questões que quero que façam quando observem o meu trabalho. Não há resposta certa nem errada. Apenas especulações do que pode ou não ser. Mas baseia-se originalmente numa pessoa vazia, sem emoções."
Lara Marques




Liliana Mota


    "Realizei este trabalho no âmbito da disciplina de Desenho A, lecionada pela professora Ana Cristina Magalhães, em novembro de 2022, em Águas Santas.
    A minha inspiração para a realização deste trabalho foi uma fotografia da minha melhor amiga, na baixa do Porto. Depois de decidir que queria homenagear a minha amiga com este trabalho, tentei encontrar outros elementos que associo a ela e que são significativos na nossa amizade. Finalmente defini esses elementos, que são a tinta acrílica, técnica usada no trabalho, o baralho de cartas, conceito sobre o qual circula o trabalho e a cor azul do fundo, uma vez que é a sua cor favorita. O suporte selecionado foi cartão, porque considerei que era uma oportunidade para dar uma finalidade ao cartão que tinha em casa para reciclar. Em seguida incorporei a imagem na carta, de forma que a minha amiga fosse a representação da rainha, (Q). Como queria simbolizar ainda mais a nossa cumplicidade, escolhi o naipe de copas, visto que o seu símbolo é um coração.
    Com relação à realização do trabalho em si, comecei por medir o suporte em cartão e calcular uma escala com uma carta de tamanho médio. Depois disso, medi todas as partes da carta e calculei o seu tamanho ampliado para o tamanho do cartão. Fiz as marcações e alterações necessárias para que ficasse esteticamente mais agradável. Passando para a fase da pintura, comecei por fazer a cor para o fundo, e após pintar este, misturei as outras cores e pintei por cima do simples esboço que fiz. Considero que podia ter trabalho a técnica de forma melhor, tive algumas dificuldades com as proporções. Dado como concluída a pintura, dei alguns retoques nas cores e cortei o cartão.
    Em suma, gosto imenso do conceito do meu trabalho mas acredito que o podia ter realizado de forma melhor."
Liliana Mota


 
Bruna Lima


    "Decidi desenhar e falar acerca do bullying pois, além de já ter passado por essa experiência, é algo que deve ser falado porque, além de ser um grande problema, pode causar grandes prejuízos à formação cognitiva dos jovens. A infância e a adolescência são fases em que é essencial serem respeitadas. O bullying é um ato cruel, sendo bastante praticado com frequência na escola. Considero que deve ter consequências severas para que o praticante possa aprender a lição, para dar e receber o respeito o que é de direito do cidadão. Devemos de nos consciencializar de que ninguém é perfeito e que somos totalmente diferentes uns dos outros e devemos saber respeitar aqueles que nos rodeiam. Na minha opinião o bullying é um assunto muito sério, e da responsabilidade de todos: do que sofre, do que agride e do que silencia. Não sei se consegui superar o facto de ter sofrido bullying tanto verbal como físico mas, ao ter passado por essa experiência, percebi que não devemos ficar diferentes ou fazer algo que não gostamos para conseguirmos sermos aceites. Hoje em dia não busco ser igual a alguém, mas sim tentar entender realmente quem eu sou, quais são as minhas qualidades e os meus defeitos, e percebi também que todas as pessoas, sem exceção, têm as suas virtudes. Aprendi também que é importante na vida saber respeitar as diferenças de todos e jamais esquecer que todos temos valor e que não precisamos provar nada a ninguém. Acho que a partir do momento em que nos sentimos bem connosco mesmos, somos fortes o suficiente para lidar com o comportamento dos outros em relação a nós seja ele de aprovação ou rejeição."

Bruna Lima




Clara Oliveira

    "Para realizar este trabalho fui ao google procurar imagens e inspirei-me por uma imagem que vi. Fiz este desenho, porque o meu sonho é ser jogadora de futebol e o Neymar é uma das minhas maiores inspirações. Então decidi pintá-lo com o seu equipamento da seleção porque achei mais interessante devido ao facto de a seleção significar mais em termos de representar o nosso país e estarmos em tempo de copa do mundo. A técnica usada e materiais usados foi a tinta da china e lápis de cor sobre papel com gramagem alta."

Clara Oliveira





Afonso Barbosa, O Que Vem a Seguir?

Este trabalho livre não é inspirado em nenhuma obra que já exista ,é uma ideia original minha. O trabalho foi feito sobre papel cavalinho A4 com tinta da china e lápis de cor.

O trabalho têm três elementos, que têm significados que acrescentam valor sentimental : 

``auréola ``

A auréola que fiz tem como significado esperança, porque a árvore cresce para a luz, o que demonstra que a esperança é muitas vezes o que nos dá motivos para continuar.  

 árvore 

a árvore retratada no desenho representa os sentimentos que oscilam para as pessoas terem a esperança que tanto almejam.      

“pedras” 

as pedras do trabalho estão empilhadas desproposito para darem o efeito que iram cair sobre a árvore partindo-a  ou dificultarem as raízes de crescer.  

Afonso Barbosa



Inês Santos





Catarina Medeiros, The Problems of a Teen, lápis de cor, marcadores e esferográficas, 29x21cm

    "Nesta Memória descritiva vão ser relatados todos os passos dados para a realização do projeto de trabalho livre do 1.º período. Nomeei este trabalho de ‘‘The problems of a teen’’ (Os problemas de um(a) adolescente) que fala acerca de um tema que é tão estudado por especialistas e pessoas interessadas no assunto e ao mesmo tempo é ignorado por pessoas que podem ou não ser-nos muito próximos (exemplo: familiares). O trabalho livre baseia-se essencialmente nos sentimentos, dúvidas e desconfortos que um adolescente pode vir ou não a ter.

    Para a realização deste projeto comecei por fazer o esboço a lápis de grafite HB do personagem que está no primeiro plano de visão. Após fazer os esboços necessários, comecei a fazer a lápis de grafite os detalhes da personagem. Para a realização da identificação desta personagem resolvi fazer algo parecido com a minha imagem tendo utilizado roupas minhas e um cabelo parecido com o meu. Pode-se reparar que esta personagem possui uma certa máscara, que é uma referência à música ‘‘Happy Face’’ de Jagwar Twin, que senti que iria combinar perfeitamente com o tema e iria, digámos, aperfeiçoá-lo.

    O trabalho em si fala não só de problemas mas também de algo que nos deixe bem e a essa mínima parte do trabalho chamei-lhe de bolha, esta bolha é aquela onde nos sentimos seguros, ou seja, é aquele refúgio onde nos sentimos calmos e serenos. Na personagem pode-se reparar uma espécie de sombra que simboliza todos os medos da personagem que se apodera aos poucos da personagem afastando cada vez mais as nossas bolhas.

Neste trabalho utilizei 1 marcador de lettering vermelho para as letras, marcadores preto tanto de ponta fina como grossa para palavras e contornos, lápis de cor para a personagem e as bolhas e esferográficas preto, azul e vermelho para o conjunto de medos da personagem em papel cavalinho A4.

    Para a realização deste trabalho inspirei-me na música ‘‘Happy Face’’ de Jagwar Twin, na capa do livro ‘’ Não é Loucura, é Ansiedade’’ de Sophie seromenho, da 4.ª edição e de certa maneira em mim mesma."                      

Catarina Medeiros



 

Beatriz Moreira


    "Nesta memória descritiva vão estar presentes as técnicas e materiais utilizados na construção do trabalho livre do primeiro período do décimo ano. Este trabalho foi realizado num suporte de papel cavalinho A4 com lápis HB, caneta preta de ponta fina e lápis de cor da marca “Winsor & Newton”.
    Depois de várias pesquisas para o meu primeiro desenho, decidi fazer algo que me caracterize, que mostre algumas das coisas que gosto, Estas estão presentes nos quadros apresentados, que representam dois livros específicos - It, escrito por Stephen King e One of us is lying escrito por Karen McManus, e que mais tarde foram convertidos num filme e numa série.  Retratam também o meu gosto pela música, pelo cinema e as pessoas amadas, como a minha família e os amigos. Optei por utilizar vários tons de verde, entre eles os lápis “olive green”, “lush green” e “grass” para o caminho em direção à porta, fazendo, assim, lembrar um ambiente mais ligado à natureza, como por exemplo a relva. A minha ideia inicial era fazer como se a porta desse acesso a uma sala criada por mim, então, teria que me sentir segura dentro dela, por esse motivo utilizei lápis de tons avermelhados e optei pelas cores “red” e ”carmine”, já que dizem que as portas vermelhas representam, no geral, a proteção e a boa sorte.
    Este trabalho é uma forma de eu expressar os meus gostos e sentimentos, espero que todos vós tenham uma porta e muitos quadros nas vossas vidas "
Beatriz Moreira







Santiago Dias

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