sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

A Marisa Santos conta como foi a ida a Lisboa

No dia 14 de dezembro as turmas de 9ºano e as duas turmas do 10º e 12º ano realizaram uma visita de estudo a dois museus na cidade de Lisboa e um em Cascais.
Na minha opinião esta visita foi muito importante para todos os alunos que participaram e não só para as duas turmas de artes visuais (10º e 12º), pois todos puderam desfrutar de três museus inesquecíveis.
Na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, para além de ter visto a obra dos dois artistas plásticos fundadores, também pude apreciar obras de outros artistas.
Gostei muito do que vi e fiquei a conhecer o trabalho de dois artistas incríveis que desconhecia, assim como também um pouco sobre a vida de ambos, que não foi de todo fácil.
Muitos artistas passam por dificuldades e mesmo com um certo reconhecimento, estas dificuldades conseguem permanecer, principalmente na época em que viveram Vieira e Arpad.








Depois visitamos a Fundação Gulbenkian onde fomos introduzidos à visita de uma maneira que eu achei muito criativa e original. A guia fez com que todos participassem e foi interagindo connosco, o que deixou todos os alunos interessados e curiosos.
A mim suscitou-me o interesse por várias obras, mas sobretudo aquelas que não me disseram grande coisa no início e que depois tiveram um significado maior com intervenção da guia e de todos os alunos.
A Gulbenkian foi talvez o sítio que mais gostei de visitar porque estava repleta de obras e peças únicas de diferentes épocas e estilos. Mas o que me fez gostar mais da visita neste local foi ter encontrado obras de artistas portugueses que aprecio como Eduardo Viana, Amadeo Souza Cardoso, Almada Negreiros e Emmerico Nunes.





     


Por fim, na Casa das Histórias de Paula Rego, vimos a exposição “P’ra Lá e Para Cá”. Gostei imenso desta exposição, principalmente quando vi as gravuras da artista. Devo dizer que o trabalho da Paula Rego nunca me fascinou muito, mas poder ver todo o seu processo criativo para a execução dos figurinos mudou a minha opinião em relação à mesma. Sendo achei fantástico a Paula Rego pegar em “Nursery Rhymes” e transformar todo o seu significado, dando-lhe uma roupagem completamente diferente e muito própria da artista, o que causa um impacto enorme.


Marisa Santos, 12.ºE

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